Bacteriúria assintomática: o que é e quando se preocupar

Você já ouviu falar em bacteriúria assintomática? O nome pode parecer complicado, mas o conceito é simples: trata-se da presença de bactérias na urina sem que o paciente apresente sintomas típicos de infecção urinária, como dor ao urinar ou urgência para ir ao banheiro. Essa condição é mais comum do que parece e, na maioria das vezes, não exige tratamento — mas há exceções importantes.

A bacteriúria assintomática é mais frequente em mulheres, especialmente na terceira idade, gestantes, diabéticos e pessoas com uso prolongado de sondas urinárias. Nesses grupos, o exame de urina pode apontar a presença de bactérias mesmo sem sinais clínicos de infecção. Essa descoberta, geralmente feita por meio de exames de rotina, costuma gerar dúvidas e até mesmo preocupações desnecessárias.

O ponto crucial está em entender quando essa condição precisa ser tratada. Em pessoas saudáveis e sem sintomas, o tratamento com antibióticos pode ser não apenas desnecessário, mas até prejudicial, contribuindo para a resistência bacteriana e desequilíbrios na microbiota. Por isso, na maior parte dos casos, a conduta médica é a de observar e monitorar, sem intervir com medicamentos.

No entanto, existem situações específicas em que o tratamento é indicado. Um exemplo importante são as gestantes: a bacteriúria assintomática nessa fase da vida pode evoluir para infecções mais graves, como pielonefrite, e trazer riscos à mãe e ao bebê. Outro caso são os pacientes que farão procedimentos urológicos — nesses, é preciso prevenir complicações.

É por isso que a avaliação individualizada com um profissional qualificado é tão importante. Uma abordagem integrativa, que considere o equilíbrio do organismo como um todo, pode ajudar a evitar o uso indiscriminado de medicamentos e promover um cuidado mais respeitoso com o corpo. A homeopatia também pode ser uma aliada nesse processo de fortalecimento da saúde.

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Por:

Luciana Gomes Corrêa

CRM 174513

Rqe Infectologia 87289

Rqe Homeopatia 90979